O dedo do treinador Luan Carlos


Uma vitória do Campinense contra o Nacional de Patos nessa quinta-feira(1), terá de ter, obrigatoriamente, o dedo do treinador Luan Carlos. Não necessariamente o mesmo que ele mostrou aos adversários, na derrota para o Santa Cruz, ao ser expulso no estádio do Arruda lotado. A punição veio em decorrência da não aceitação pela decisão da arbitragem em anular o gol de empate da Raposa, por suposto impedimento.

O jovem técnico, desde a primeira partida na Série D, já mostrou um discurso diferenciado, fora da casinha, como se fala por aí. Reclamou do gramado –ou seria um pasto? - no jogo contra o Pacajus, peitou a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), por causa da mendigaria, devido à escalação de árbitros assistentes locais e saiu incontrolável do gramado, após ter sido convidado a se retirar pela arbitragem. Seria o novo Abel Ferreira com sangue latino?

A torcida se dividiu ao analisar a postura do comandante rubro-negro. Enquanto uns estranharam e discordaram, outros sentiram-se representados pelo sentimento de inquietação de um time que precisa passar de fase e continuar lutando por um acesso, que para complicar ainda mais, virou obrigação. O mesmo grau de expectativa é o de dificuldade. Não há meio termo. Ou o Céu, ou o inferno coral. Os mais pressionados do grupo 3, Santa Cruz e Campinense, lutam pelo mesmo ideal e tentam se esquivar da punição que virá em decorrência de um possível fracasso em 2023, o que representaria sumir do mapa no segundo semestre do ano que vem.

O menino Luan terá contra o Canário do Sertão, o seu maior desafio desde que chegou ao Renatão. Aliança no anelar ele já colocou, ao recusar a Série B e o Londrina. Será o indicador do caminho a ser percorrido. No início do jogo, a torcida vai precisar ter um mindinho de paciência, para que em breve possa colocar a mão na vaga e os pés em pastos mais verdejantes. De uma forma ou de outra, preparem-se, porque vai ter o dedo de Luan Carlos.



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