Bozo ou Andrade?

Eu acompanho eleições presidenciais desde 1989. Naquela época , já existia esse terrorismo pré-eleitoral. Muitos olhavam para Lula e tinham pavor de terem ele como chefe do Poder Executivo. Barbudo, feio, nordestino, oriundo dos sindicatos.

Eis que Collor, também do Nordeste,  vence, depois sai e Itamar assume. Vem FHC, institui a reeleição com aval do Congresso e se beneficia dela. Depois do desgaste, era a vez de Luiz Inácio. Sem estudo, falando errado, mais feio do que antes.

Para ele não ser eleito , seus opositores apelaram também para o terrorismo. "Como um cara desses, que não fala inglês,  vai nos representar lá fora"? Cumpriu seu mandato, se reelegeu, elegeu Dilma, que era um poste para muitos e esta também governou até perder a governabilidade.

Ela não teve a habilidade de seus antecessores. Por isso tomou um "Pedala Robinho" na orelha. Sem entrar no mérito do governo da presidenta e nem da prisão de Lula, podemos constatar que um regime presidencialista como o nosso, impõe restrições facilmente perceptíveis em relação às atribuições do presidente.

Esse ano , o terrorismo foi muito mais exacerbado, em virtude da crise política bastante evidente e forte por que passa o Brasil e vários países do mundo. Os eleitores do "Bozo" espalhando aos quatro ventos que se o PT voltar ao poder, o país vai virar Cuba ou Venezuela e a roubalheira continuará. Sei não. E a Polícia Federal? E a Lava-Jato?

Os defensores de "Andrade" bradam em alta voz que o fascismo bate à porta, juntamente com a ditadura militar e o nazismo. Voltaremos no tempo e acabará a liberdade de expressão e de imprensa. O mundo vai acabar em 2019. Para mim, a poeira irá sentar e tudo permanecerá como outrora. Tomara!

A não ser que o terrorismo criado por quem se propôs a tumultuar em busca da vitória a qualquer custo, seja resultado dessa grande fake news, na qual estamos inseridos. Como alguém disse em um certo momento: " Na guerra, pessoas que não se conhecem, se matam, para defender os interesses de outros que se conhecem, mas que não pegam em armas e nem vão ao campo de batalha".

O Brasil não é do presidente. Temos três poderes. Teremos um orçamento apertado para 2019 e talvez a economia em recessão. Seja quem for o Poderoso Chefão, a mudança deve estar dentro de nós. Cabe aos brasileiros respeitar a escolha da maioria, que estando certa ou errada, reflete um pouco de cada brazuca. Eu disse brazuca e não bazuca!


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