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Pior do
que os sucessivos rebaixamentos é o descenso gradativo e irreversível que
acomete alguns times brasileiros, que há até pouco tempo eram considerados
colunas do nosso futebol. Vejamos o caso do Vasco da Gama, por exemplo. Virou
um inofensivo e frágil adversário, que nem de longe lembra as fortes e
competitivas equipes que formou no passado.
Inventou de ir para a Libertadores, depois de um bom Campeonato
Brasileiro em 2017 , graças ao baixo nível do futebol brasileiro e a elasticidade do G4, mas foi só para dar vexame. E aí tudo desandou também na
Copa do Brasil e na Sul americana. Para agravar a situação, aconteceu a saída
do técnico Zé Ricardo, que não estava mais conseguindo tirar leite de pedra.
Quem surge no lugar dele? Jorginho, com toda sua incapacidade, inexperiência e
mediocridade. Melhor teria sido efetivar o Valdir Bigode ou até mesmo o sempre
lembrado Celso Roth e não menos incapaz.
É triste ver um gigante do passado fazendo papel de coadjuvante,
jogando como se fosse um time lá das "brenhas", todo acuado, medroso,
desprovido de jogadores do nível de sua tradição e história. Se assemelha
àquelas agremiações que faziam de tudo para forçar a segunda partida na Copa do
Brasil. Sem dinheiro, não se faz futebol. Sem probidade, lisura, os problemas extracampo,
cedo ou tarde afetarão o grupo.
Vida dura para o torcedor cruz maltino. Infelizmente não vejo luz no
fim do túnel. Quem antes era favorito em todas as competições, agora virou
motivo de piada e precisa se adaptar a fugir sempre de um rebaixamento
perpetuamente iminente. Outros grandes do passado necessitam mirar o exemplo do
Vasco, pois estão no mesmo caminho. Botafogo, Santos, Fluminense, Coritiba,
Sport... A sorte é que os verdadeiros torcedores são fiéis, porque caso
contrário, a solução seria mesmo virar o jogo e a casaca também. Pior do que cair de forma tradicional, é ser rebaixado à condição de time pequeno.
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