Venezuela acusa EUA de terror psicológico ao ser incluída em veto migratório

O Estado de S.Paulo
25 Setembro 2017 | 11h43
CARACAS - O governo da Venezuela acusou nesta segunda-feira, 25, os Estados Unidos de “terrorismo psicológico” depois de a Casa Branca incluir o país na lista de países com veto imigratório. No caso venezuelano, apenas membros do governo chavista e seus parentes estão proibidos de entrar nos Estados Unidos. 
“Esse tipo de lista é incompatível com o direito internacional e constitui uma forma de terror psicológico e político”, disse a chancelaria venezuelana em nota. 
Nicolás Maduro
O governo americano pediu o “fim da escala de violações de direitos humanos” na Venezuela Foto: Miraflores Palace/REUTERS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump assinou um novo decreto migratório na noite de domingo que proíbe indefinidamente a entrada de cidadãos de sete países em território americano. A medida é a terceira reedição do veto migratório emitido por Trump no começo do mandato, contestado na Justiça americana duas vezes. Além da Venezuela, estão incluídos na proibição cidadãos de Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália, Chade e Coreia do Norte. 
O novo decreto tem um alcance mais amplo que o texto original, que previa uma suspensão de 90 dias da entrada nos Estados Unidos de países de maioria islâmica: Síria, Iêmen, Líbia, Irã, Iraque e Somália. Em fevereiro, a medida provocou caos em aeroportos no país até ser contestada em cortes federais por Estados contrários a ela, com o argumento de que ela era discriminatória com a religião muçulmana. / AFP

Comentários