O torcedor do Campinense aprende rápido a
lição. É tanto que somente os mais fiéis e esperançosos ainda vão ao Amigão,
inicialmente para incentivar. Mas, quando a paciência chega ao final, os berros
ecoam pelas arquibancadas, recheados de indignação, revolta e frustração. A
Série D parece estar para o Rubro-Negro, assim como a Série C está para o
Fortaleza. É a maldição de 2011, ainda em vigor.
E nem adianta levantar a
hipótese de um possível complô, que os atletas talvez não estejam querendo
jogar. Trata-se de deficiência técnica mesmo. Das bravas, ainda por cima.
Treinador não é o problema. Esse já é o quarto no ano. Ao que parece, para chegar
longe na Série D, só precisa mesmo fazer o feijão com arroz. Times modestos,
com folhas de pagamento enxutas, já conseguiram o acesso e desbancaram a Raposa.
Foi o caso do Baraúnas, em 2012.
De uma vez, para sempre,
esqueçamos esse negócio de Copa do Nordeste, de que Campina tem torcida para ter
time na Série B, que o Campinense é o melhor do mundo, o Barcelona do
Agreste... "Homi", bora ganhar primeiro do Atlético de Carpina e
tentar ser um dos quinze melhores segundos colocados, para pelo menos
continuar a sonhar com a carne de terceira. A torcida já está preparada. O que
vier é lucro.
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