CAMISA AINDA GANHA JOGO

BASÍLIO NETO

O Sport eliminou o Campinense porque foi mais time , apesar da igualdade no somatório das duas partidas. Realidade bem diferente do que aconteceu em 2013 e em 2016, quando a Raposa tinha elencos mais qualificados. Pronto! Acabou a discussão. O time de Campina Grande agora segue a sua vida no Paraibano para obter mais do mesmo: outra vez as vagas para as copas do Brasil e do Nordeste.

Após o primeiro confronto entre as duas equipes no Amigão, novamente o que se viu foi uma grande repercussão. Esse estranhamento e estardalhaço que muitos pernambucanos fazem quando um time da Paraíba vence uma equipe de lá, só vai acabar ou diminuir um dia quando nossos representantes alcançarem ao menos uma vaga na Série B do Brasileirão. Esse status conta e muito.

Como já escrevi anteriormente, o primeiro semestre para o Campinense serve apenas para tentar melhorar o fluxo de caixa e garantir participação nas competições rentáveis do ano seguinte. A grande realidade, que vem sendo motivo de frustração no Rubro-Negro, é a Série D. É preciso que se dê mais atenção a esse importante certame, mesmo que aparentemente não tenha tantos atrativos financeiros, no curto prazo.

Quando William Simões assumiu a presidência do clube em 2011, a Raposa ainda estava na Série C. Se não ascender esse ano, vai ter que recomeçar novamente todo esse cansativo processo em 2018, na busca pelo mesmo de sempre. É por isso que nem quando ganha, o time consegue calar a boca dos preconceituosos bairristas. Vamos valorizar o que realmente precisa ser prioridade em 2017, porque camisa também ganha jogo e títulos , em nível nacional , impõem respeito. 

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