CHORA NÃO, BEBÊ!


Pode não ter nenhuma relação, mas a desastrosa e trágica derrota do Brasil na Copa do Mundo de 2014 para a Alemanha, deveria ser levada em consideração na Olimpíada de 2016. Não é fácil ser anfitrião, ainda por cima quando os limites de uma crise política e econômica extrapolam as expectativas e invadem inevitavelmente o espaço esportivo.

Na estreia da Seleção Brasileira de futebol feminino, a ótima jogadora Cristiane perdeu um gol e ficou histérica. Deu pulinhos, fez cara de choro e quase se descabelou. A Seleção masculina, que sempre é cobrada por não ter a única conquista que falta - a medalha de ouro, também deu show de desespero.  Gabriel Jesus desperdiçou uma chance de gol clara e sua fisionomia passou tudo para os brasileiros, menos confiança.

Excesso de gana e vontade podem ajudar ou atrapalhar o Brasil em sua busca por um melhor desempenho nos Jogos Olímpicos? Chegou a hora de provar que podemos evoluir em relação às grandes potências do esporte mundial e quem sabe, pelo menos por alguns instantes, esquecer que estamos competindo em casa. Controle emocional é fundamental. Como dizia meu avô: "feche a cara de herege".

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