A JUSTIÇA DO OURO OLÍMPICO


Ficamos chateados quando nossos atletas olímpicos são vencidos e em meio às vaias, muitas vezes nos esquecemos de reconhecer a derrota e o mérito de quem os superou.

A premiação máxima não está reservada para os favoritos e tampouco aos anfitriões.  O lugar mais alto do pódio é destinado àqueles que não apenas treinaram arduamente durante quatro anos, mas aos que em alguns segundos, provaram que estavam prontos também no aspecto emocional.

Torcida não ganha jogo, mas tem o direito de se expressar. Infelizmente, às vezes o brasileiro xinga, até de forma constrangedora, nossos rivais. Talvez precisássemos mostrar um pouco mais de educação e fair play. Mas ninguém dá o que não tem. Há muitas exceções. Não é regra! Porém, o barulho iguala a todos numa só condição.

A vontade de ganhar é tão intensa que faz com que ajamos assim. Definitivamente o Espírito Olímpico sofreu mutações durante a Rio 2016. Não sei se voltará ao normal daqui a quatro anos. Isso é bom ou ruim? Não sei. Mas o brasileiro tem sim, senso de humor anormal.

Vamos parar de dar tanto ouvidos às opiniões e chiliques dos estrangeiros. Assim como um verdadeiro jornalista faz, duvide de tudo que sai nas redes sociais e em "mídias removíveis". Pode ser que seja um blefe, zika, vara francesa ou assalto a nadador norte americano. Mesmo assim, o ouro puro é sempre provado no fogo.




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