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Esse
negócio de roda entrar na outra, parece que virou moda. Ouço às vezes em
programas políticos de rádio da Paraíba. Um exemplo de quando isso acontece,
metaforicamente falando claro , seria quando um deputado deixa o mandato para assumir a
condição de vice-prefeito. Adaptando essa ideia para o futebol, poderia muito
bem ser o caso do Campinense, que esteve na Série B do Campeonato Brasileiro em
2009 e agora sofre para entrar e sair da Série D. Pense numa roda sofrida! Ano
passado, a eliminação aconteceu em Campina Grande, nos pênaltis, diante do
Operário do Paraná. Agora, mais um capítulo será escrito, desta vez contra o
Murici de Alagoas.
Seria
bom a Raposa baixar a bola e esquecer esse negócio de Copa do Nordeste,
Rodrigão, Campeonato Paraibano e pelo menos uma vez na vida, mostrar que pode
sair da Série D. Se o pior acontecer, já estou preparado para ouvir as
desculpas do tipo: somos campeões regionais, ano que vem teremos calendário
para o ano inteiro e a mesmice continua, com o time ostentando uma grandeza que
na prática não se enxerga. Desde as minhas postagens passadas, que já não são
mais tão frequentes, previ que os demais campeonatos seriam ilusórios, porque a
realidade está na quarta divisão nacional. O Brasileirão é como aquele emprego
fixo, que é trabalhoso, estressante, mas garante estabilidade e no final fará
com que as tradições rubro-negras sejam respeitadas.
Domingo! Uma vitória, com a grandeza que sua torcida merece, é o que a metade da cidade
espera. Aliás, acredito que tem trezeano torcendo pelo rival, para que uma vaga
seja desocupada ano que vem. Se classificar, nem que seja em segundo, não seria
a invenção da roda, apenas uma obrigação, para que enfim, deixemos de ouvir
lamentações e passemos a figurar pelo menos entre as 60 melhores equipes do
Brasil. Mirem-se no exemplo daqueles caras da Maravilha, que já passaram por
esta situação e agora estão a caminho de ocupar a vaga que foi do
hexacampeão um dia desses.
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