Eu procuro investir no meu lado atleta. Desde criança pratico atividade
física, especialmente o futebol. Joguei no time do colégio, fui campeão dos
Jogos Escolares Municipais e até participei do Campeonato de Juniores da região,
jogando contra as categorias de base de times profissionais. Mas na hora H, no
momento de decidir se queria arriscar e tentar ser um futebolista profissional
ou estudar, escolhi a segunda opção. Se foi a mais acertada? Nunca irei saber.
Porém, por prazer, jamais
abandonei os gramados e a famosa pelada com os amigos e familiares. Tento
manter a regularidade nas caminhadas e corridas – três, duas ou mesmo uma vez por
semana. Se comparado a um atleta eu sou um sedentário e para um sedentário pareço
um atleta. No currículo, ainda estão duas participações em corridas de 10 km,
com direito à medalhinha guardada a sete chaves em casa.
Em 2012 surgiu, do
nada, o desejo de explorar caminhos ainda não desbravados. Pedra do Touro, na
cidade de Queimadas-PB. Simbora! Mas o destino só quis que em 2014, dois anos
após o planejado, o objetivo fosse alcançado. Turma pequena, mas de uma
sintonia incrível. Galera boa e solidária. Foi a minha primeira experiência em
escaladas, sem equipamento, lógico. Um verdadeiro tiro no escuro. Não sabia o
que me esperava. Sorte que no meio dos heróis do Agreste, havia uma aventureira
experiente. Chris Ribeiro surgiu como Lara Croft e nos levou ao cume daquela
maravilha geológica. Subida íngreme, trechos de mata fechada e cuidados a serem
tomados, nos instantes em que a Pedra quer se assemelhar ao Grand Canyon . Por do sol de embevecer, momento de relaxar consigo mesmo e com a
natureza. Paz de espírito e reflexão. Até outro dia, Pedra do Touro. Somos
todos atletas. Inclusive, Jéfferson e Juliana. A trilha sonora, se você
quer saber, foi Carrie (Europe). Estava no meu celular e começou a tocar quando
alcançamos o topo do nosso pequeno Everest.
FOTOS: Basílio Lima
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