Vi o Treze atuar em quase todos os jogos, no Amigão, pela Série C 2012. Após perder as quatro primeiras partidas, jogando fora de casa em todas, com um time em formação, a equipe veio finalmente atuar em Campina Grande. Jogo à noite, tenso, contra o Cuiabá, também ameaçado de rebaixamento à época. Partida bem disputada, com poucas chances de gol, mas muita vontade de ambos os lados. Final 0x0.
E assim o Treze seguia no campeonato, vendo a CBF envidar todos os esforços possíveis para tirá-lo da competição, por não concordar com a decisão judicial favorável ao Galo. A primeira vitória veio na base da superação. Com um a menos, o Treze recorreu à garra de Brasão, que fez o gol salvador.
Desta forma, prosseguia a Série C com o Alvinegro alternando uma força quase que imbatível, jogando em casa (com exceção dos confrontos diante do Luverdense e Fortaleza), e levando goleadas fora de casa. Se bem que, adversários como o Águia e Salgueiro também andaram caindo de quatro para o Treze, no Amigão. A incerteza predominava. Os torcedores tinham que se dividir entre vários sentimentos: o medo de a Justiça punir o clube com exclusão de competições, a esperança de ver o time no G4 e apenas a vontade de permanecer na terceirona, para o ano que vem.
Quando restavam duas rodadas para o final, eis que Marcelo Vilar finalmente deixa o clube. Nada contra o profissional, que conseguiu importantes títulos para o Treze, mas é que a relação há muito tempo já se mostrava desgastada. Sérgio Cosme surge e dá uma nova cara e ânimo ao ambiente.
E olha que se o Paysandu marca um golzinho, o de empate, contra o Icasa, o Galo "Véi" ia bater longe. Força ao Galo em 2013. E que a Paraíba possa ser mais bem representada também por Botafogo, Campinense e Sousa, nas competições nacionais, do próximo ano. Após um Campeonato Paraibano mal feito, uma Copa do Brasil, com uma pitada de Léo Rocha, o Galo sai fortalecido diante da CBF e dentro de campo, mostra a garra do futebol paraibano.
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