O desempenho do Brasil nas Olimpíadas 2012 não está empolgando a
torcida fanática do país do futebol. Já deveríamos estar acostumados, porque
isto sempre acontece a cada quatro anos. No final, talvez devamos figurar entre
os vinte países mais bem colocados. Isto, para ser feliz. O futebol da
"Era" Neymar, pode conquistar o primeiro título importante e a
medalha de ouro, se vier, trará esperanças de um futuro brilhante em 2014.
Travando
diferentes lutas em "Olimpíadas" particulares, Campinense e Treze se
esforçam para que a medalha de ouro possa vir, como forma de recompensar o
trabalho realizado e o suor derramado. O Campinense, líder do grupo
A3 da Série D, vai tentar conquistar um resultado positivo em Mossoró, contra o
Baraúnas. Se isto acontecer, a classificação à próxima fase fica muito bem
encaminhada.
Arremessos da zona morta serão bem vindos, desde que o alvo seja
alcançado. Tudo pode ser resolvido antecipadamente, sem a necessidade de um tie
break. O Campinense tem três match points e precisa ficar atento. Pantera,
Renatinho, Charles Wagner, Eduardo Rato, Fernandes, Marabá e Potita, irão se
juntar aos outros integrantes da delegação em busca de repetir o bom desempenho de quatro
anos atrás.
Já o Treze, busca
a primeira vitória na Série C, contra o Paysandu, no Amigão. Após sofrer com
quatro derrotas fora de casa, chegou o momento da redenção. A falta de
combatividade poderá acarretar em uma punição. Jogo sério. Nada de saltos
ornamentais. Só não pode amarelar na hora do duplo twist carpado. Se a
bola não quiser morrer no fundo da rede, o importante é entrar no clima do golden gol, com
cuidado para não submeter o torcedor à morte súbita.
Carlos Luna, Thiago
Messias, Luciano Amaral, Wagner Rosa, Brasão, Pardal e demais convocados levam
sobre os ombros, o sonho de uma nação, a nação alvinegra. O quartel general do
Galo está em reformas, mas tudo dentro do prazo estabelecido, com expectativas
para ser entregue antes do esperado.
A medalha de ouro
para o Treze é a permanência na Série C. Para o Campinense, a Série C é o alvo.
Se for verdade que os opostos se atraem, quem sabe em 2013, os dois não se
encontram no mesmo tatame? Ou poderá outra vez acontecer aquilo que o poeta
diz: "Quando eu ia ela voltava e quando eu voltava ela ia". Os
representantes das duas bandeiras precisam "dar o sangue" e saber que
Olimpíadas só têm a cada quatro anos. Vale a pena o sacrifício, para que a
medalha que for conquistada, tenha um valor especial, diferente daquela medalha que
acontece no vôlei.
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